domingo, 26 de agosto de 2012

The Bet ::::::: 4º Capítulo


                                       
Capítulo Quatro - Prazer!


Nosso último bilhete foi esse:


E assim foi, depois da aula me encontrei com a Lua fora da escola. Ela não estava com uma cara muito agradável então resolvi perguntar:

- O que aconteceu Luinha?
- Meu nariz sangrou hoje Arthur - Abri a porta do carro para ela e a vi entrar, logo em seguida entrei também.

Logo que entramos ela me abraçou e começou a chorar, como se fosse uma criança que se perdeu da mãe, ou como um bebê recém nascido. Ela colocou seu rosto em meu ombro. Olhei-a nos olhos percebi que ela se sentia segura comigo. Fui me aproximando e não evitei, não aguentava mais suportar isso. Nossos rostos foram se juntando...

Estávamos cada vez mais próximos um do outro. Sentia sua respiração sobre meu rosto, minha boca ia se encostar na dela, até que percebi que ela não estava muito bem e eu não deveria estar fazendo isso. Iria me aproveitar da ingenuidade dela, que estava doente, carente e ainda por cima triste em um péssimo momento. Tinha que me lembrar do que disse: Ela é SÓ MINHA AMIGA! Me afastei dela, peguei em sua mão e disse:

- Eu te amo, não fica assim. Vou cuidar de você tá bom minha linda?
- Brigado Thu - dito isso, ela entrelaçou seus braços em meu pescoço e me deu um abraço muito forte. Ficamos assim por bastante tempo, até eu perceber que deveria levar ela pra casa
- Não foi nada, agora vamos! - ela soltou seus braços de mim, peguei no volante do carro e fomos em silêncio até a casa dela. Deixei-a na porta de casa, esperei entrar. Quando ela virou a chave voltou correndo até o carro, como uma criancinha.
- Thu, entra?
- Mas Lu..
- Mas nada Arthur, meus pais não tão em casa e eu tenho certeza que se estivessem me apoiariam nesse convite! Você esqueceu que eu não posso ficar sozinha? vai que eu passo mal...
- Apelando dona Lua?
- Só assim pra você entrar né? - disse sorrindo
- Ok, vou entrar - estacionei melhor o carro e fui puxado para dentro de casa por Lua.
A casa dela era grande, paredes neutros, moveis imponentes e muito elegantes. Na sala tinha uma televisão enorme, parecia cinema - sorriso - ela me puxou novamente pelo braço até a cozinha. Parou em frente ao fogão com as mãos apoiadas a cintura, como se estivesse esperando que eu fizesse algo
- Você sabe cozinhar?  - logo que ela falou eu comecei a gargalhar
- Sei, mas não to com vontade

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