Capítulo Doze - Batalha
- Chay, você não entende! Eles vão ir atrás de você! – disse Mel.
- Por quê?
- Nós somos amigos, você vive lá em casa, e é HUMANO! Se um deles te morder, você estará contra nós, mesmo que não queira!
- Leizinha chata essa!
- Eu sei, mas você tem que tomar essa decisão Chay! É vida ou morte! Nós não temos proteção agora por causa da guerra, você estaria a mercer deles em qualquer lugar!
Chay estava em uma luta interna furiosa. Morrer ou morrer?
- Mel, estou confuso. Sabe o que achei disso tudo no começo e agora, eu sou praticamente obrigado a ser um.
- Eu sei Chay, mas é urgente! - Mel também estava a beira de um ataque de nervos.
- Ok. Me morde. Tudo pelo bem de tudo. - Mel o encarou e se aproximou.
- Certeza?
- Morde logo.
Mel ainda sem a certeza do que fazia, foi se aproximando devagar, para que ele tivesse tempo de desistir, mas Chay continuou firme na sua decisão.Ela cravou seus dentes em seu pescoço e nunca havia provado sangue igual aquele. Era como o chocolate para os humanos.Chay nunca se sentira assim. Era uma sensação estranha, mas ótima.
Quando acabou, um silencio tomou conta do quarto de Chay.
- Como se sente? – Mel perguntou ao fim.
- Ótimo. Me sinto forte e poderoso.
- Você sabe que agora vai ter que viver conosco. – Mel comentou.
- Eu sei. Vamos fazer as malas agora.
Ele tinha muita coisa de rock e colorida. Seus vinis eram obrigatório serem levados.
Parecia uma garota, cheia de malas.
##
A chegada ao castelo fora como uma rotina. Júniper se alegrou de terem mais alguém para ajudar e mais alguém para ela cuidar. Seu coração era enorme.Todos estavam conversando na sala, rindo, quando a porta da frente fora aberta com força, era Carlotta, a bruxa aliada deles.
Ela tinha a roupa negra rasgada e suja e os cabelos cheios de terra e gravetos.
- Santo sangue derramado! – disse Júniper com a mão no coração – o que ouve Carlotta?
- Um desastre! Os Cassiano invadiram a torre mestre das bruxas, e mataram quase todas. Só sobraram eu e outras mais poderosas. As aprendizes todos morreram.
Um estrondo lá fora. Dessa vez, não eram os inimigos. Eram os vampiros aliados e os outros seres místicos.Os Carvalho, com Álvaro, Avery, Rayana e seus vampiros, os Amaral, com Thiago, Ully, seus pais e os vampiros, os Falcone, com Bernardo, seus pais e seus vampiros, os Adara, os Zimmer, os Delacourt, os Delacour, os Montana, os Montez, lobisomens, bruxas, centauros, duendes estrangeiros, fadas e mutantes. Todos, encheram a sala e outros cômodos.
- Álvaro – disse Andrew apertando sua mão – temos quanto tempo?
- Até amanhã de manhã. eles atacaram pela manhã – disse Álvaro tenso – estamos em numero maior, muitos não querem te desafiar e participarem dessa guerra.
- Eles não têm motivo nenhum para isso – disse Rayana irritada – tudo por causa de uma bobagem! Não sei como tive coragem de namorar aquele idiota do Pedro! - Thiago a abraçou.
- Fica calma. Temos mais chance.
- Vamos nos preparar – disse Júniper – se aragem todos em quartos que vou preparar alguma comida. E depois, iremos nos preparar.E assim foi feito. Todos se arrumaram, comeram, e depois foram se preparar.
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