Capítulo Dez - Continuação parte Final
POV DE CHAY
Finalmente tomei coragem de levar Mel para conhecer meus pais. Eu nunca fiz isso, então estou muito nervoso. Mel também está, nunca foi apresentada aos pais de alguém como namorada séria.Já
estávamos lá na casa dos meus pais.
- Chay, seus pais são novos – sussurrou Mel para mim.
- Sim. Eles me tiveram muito novos. - Estávamos na sala.
- Então, Mel. Planos para o futuro? – mamãe perguntou.
-Ah, muitos. Já estou me candidatando a bolsas para faculdade. Também quero fazer uma viagem, para ficar na memória, como um sonho realizado – contou Mel sorrindo. Ela já me parecia mais aliviada.Meus
pais pareceram ficar satisfeitos.
- E já tem idéia do que quer fazer na faculdade? – meu pai perguntou.
- Jornalismo ou fotografia – disse Mel – planejo fazer os dois. Só ainda não sei qual irei fazer primeiro.
- Grandes profissões – elogiou minha mãe.
- É de família. Meu pai é fotografo internacional. Trabalha na Vogue de Londres.E minha mãe é a correspondente brasileira do The New York Times.
- Pais importantes – disse meu pai.
- Apesar de eu ter dinheiro, eu acho que fazer faculdade por bolsa conta mais no currículo. Apesar dos meus pais serem grandes no que fazem, eu quero conquistar meu futuro por mim mesma.
- Futuro brilhante você terá, não tenhamos duvida – disse minha mãe.Mel corou um pouco.
- E você, Chay. Já sabe o que vai fazer? – meu pai perguntou.
- Musica – eu disse como se fosse óbvio.
- Não pensou eu mais nada? E se não der certo? – minha parecia preocupada.
- Pensei sim. Se não der certo, irei fazer arquitetura. - Minha mãe parecia orgulhosa.
Fomos para o jantar. Frango assado, purê de batata e salada mista. Vinho branco e suco de laranja. E para a sobremesa, torta de bolacha de chocolate.Conversamos mais um pouco. Mamãe quis saber como nos conhecemos, quem se apaixonou primeiro, que fui eu no caso, se era sério, óbvio que é, eu a trouxe para
conhecê-los, e se tínhamos algum plano juntos para o futuro. O que nos fez engasgar. Dissemos que ainda estamos em inicio de namoro, é sério, mas nunca se sabe aonde a vide leva. A final, tudo pode mudar do dia pra noite. Mas que gostaríamos de fazer uma viagem juntos, para termos uma idéia de geral de como somos sozinhos e por nós mesmos.Fomos dormir eram onze horas passadas. Mel iria dormir no meu quarto, e eu no hóspedes.
De manhã, acordamos acho que eram umas nove e meia.Mel apareceu linda: http://www.polyvore.com/mel/set?id=50954567.Tomamos um bom café, digno de fazendo. Pães, torradas, ovos, bolos, suco, café, frutas.Depois,levei Mel para conhecer um pouco dali.
- Isso é incrível e seus pais são incríveis – ela disse sorrindo. Eu amo osorriso dela.
- Eles gostaram muito de você. Pode ter certeza. Minha mãe amou que você é responsável e pensa no futuro. - Ela sorriu envergonhada.
- Sua mãe me pareceu uma mulher muito batalhadora – elogiou Mel.
- É, ela lutou muito para me criar. Ela engravidou aos dezessete anos. E meu, bem o homem que me fez, não quis assumir. Então o meu pai, que me criou, me assumiue eles estão juntos até hoje. Não sei se ali há amor de verdade, mas eu sei que eles batalharam muito, juntos.
- Você dele se orgulhar muito, dos dois – disse Mel apertando minha mão. Era difícil falar desse... Desse homem.
- Muito. Me inspiro neles a cada segundo da minha vida. - Ela pareceu pensar, mas perguntou. Acho que eu sei o que vinha.
- Você nunca teve... vontade ou curiosidade de saber que é o seu pai? O que...ai, que vergonha, eu nem devia ter perguntado – disse Mel, sussurrando no final.Lhe deu um selinho.
- Tudo bem. Quando eu tive a idade certa pra descobrir tudo isso, minha mãe me perguntou se eu queria conhecer ele. Eu disse que não. Ele que não me quis, e provavelmente, ainda não me quer.Mel me abraçou apertado.
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